Mundo • 20:18h • 30 de setembro de 2025
Estratégia personalizada gera previsibilidade e contratos mais longos, aponta especialista
Robson V. Leite mostra como o timing e a inteligência no modelo de negócios transformam ações em crescimento sustentável
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Nova Ideia | Foto: Divulgação

Personalização deixou de ser diferencial e passou a ser exigência no marketing. Pesquisas recentes reforçam essa ideia: 71% dos consumidores esperam interações personalizadas, e campanhas que seguem esse caminho apresentam até 88% mais resultados positivos, segundo dados da McKinsey e da Aberdeen Group. Mas a pergunta permanece: Qual é o momento certo para aplicar cada estratégia?
Para Robson V. Leite, fundador da Agência de Valor, a resposta não começa no marketing, mas no modelo de negócios. “O maior erro das empresas é iniciar pelas táticas de marketing sem antes entender como o negócio funciona. Primeiro é preciso diagnosticar, estruturar o processo comercial e só depois escolher a tática certa”, explica.
Diagnóstico antes da ação
Segundo o especialista, quando as empresas apenas copiam estratégias de mercado, sem considerar seu estágio de maturidade ou sua capacidade de execução, o resultado é investimento mal direcionado e percepção de baixo retorno. “É o efeito cópia de mercado. O que funciona para um concorrente pode não trazer resultado para você”, reforça.
Robson utiliza o método “Jornadas de Valor”, que classifica o estágio de maturidade da empresa e define quais alavancas devem ser acionadas em cada fase. Negócios sem processo comercial sólido, por exemplo, devem priorizar previsibilidade de vendas antes de investir em tráfego pago.
Ordem e equilíbrio entre estratégias
O fluxo ideal, segundo ele, é adaptável, mas segue uma lógica: posicionamento primeiro, depois conteúdo estratégico e, por fim, ativação com tráfego, tudo sustentado por branding contínuo. “Sem posicionamento claro, qualquer investimento em tráfego ou branding perde força. O conteúdo estratégico valida a autoridade, e o tráfego amplia o alcance para o público certo. Já o branding precisa ser permanente.”
Sobre o equilíbrio entre ações imediatas e de longo prazo, Robson diferencia: “Campanhas de conversão direta são úteis para gerar caixa rápido, mas é preciso construir, ao mesmo tempo, estrutura capaz de sustentar crescimento duradouro”.
Quando mudar de rota
Abandonar ou pivotar uma estratégia deve ser decisão baseada em dados, não em frustração. Para isso, Robson avalia previsibilidade de resultados (como taxa de conversão, ticket médio e receita recorrente) e o alinhamento da estratégia ao posicionamento da empresa. “Resultados acidentais não são suficientes. Crescimento sustentável é quando os indicadores evoluem mês a mês, conectando proposta de valor e performance.”
Para ele, a agência que apenas replica fórmulas de mercado acaba reduzida a comunicação genérica e concorrência por preço. Já uma estratégia sob medida fortalece diferenciais, aumenta contratos de longo prazo e garante margens mais saudáveis.
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