Ciência e Tecnologia • 20:29h • 20 de outubro de 2025
Especialista revela as 10 carreiras à prova de IA e as competências que vão dominar o mercado
Estudo brasileiro inédito revela as carreiras à prova de automação e as três habilidades que garantem o futuro profissional
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Enquanto o avanço da inteligência artificial desperta temores sobre a substituição de empregos, um novo estudo brasileiro mostra que há espaço seguro e crescente para o talento humano. Wilson Silva, especialista em IA e estrategista de negócios, apresentou uma análise inédita que identifica as 10 profissões insubstituíveis pela tecnologia em 2025.
O levantamento cruzou dados do McKinsey Global Institute, MIT e Stanford, analisando 847 profissões ao longo de três anos. O resultado é um retrato detalhado das carreiras que permanecem essencialmente humanas e que vêm registrando aumento de até 30% nos salários anuais.
“O avanço da IA é inevitável, mas não universal. Há dimensões do ser humano que a tecnologia não consegue replicar empatia, ética, intuição e criatividade original”, explica Silva.
Os números do estudo
- 847 profissões analisadas em três anos
- 4 critérios científicos para medir resistência à automação
- 10 carreiras identificadas como insubstituíveis
- Crescimento salarial de até 45% previsto até 2026
- Rendimentos que podem chegar a R$ 80 mil mensais em determinadas áreas
As 10 profissões à prova de IA
O ranking reúne ocupações que exigem empatia, julgamento ético, criatividade e tomada de decisão complexa. Entre as principais estão:
- Enfermeiros e profissionais de cuidado, com crescimento projetado de 45% até 2026;
- Cirurgiões, com salários médios entre R$ 25 mil e R$ 80 mil mensais;
- Artistas e criadores originais, com expansão de 31% no mercado global;
- Empreendedores e inovadores, que atuam em áreas em constante transformação;
- Psicólogos e terapeutas, com alta de 22% e remuneração entre R$ 4.500 e R$ 15 mil;
- Especialistas em inteligência artificial, que ocupam o topo do ranking, com ganhos acima de R$ 50 mil mensais.
“A IA pode imitar estilos e processar dados, mas não pode sentir, criar sentido ou tomar decisões baseadas em valores humanos. É aí que mora a diferença”, observa o especialista.
Os 4 critérios científicos da resistência à automação
A metodologia desenvolvida por Silva identifica os pilares que garantem a sobrevivência das profissões humanas:
- Inteligência emocional e capacidade de gerar conexão genuína;
- Criatividade original e pensamento não linear;
- Tomada de decisão ética complexa;
- Aprendizado contínuo e adaptabilidade a contextos únicos.
“Essas profissões não são apenas difíceis de automatizar — são impossíveis de replicar, porque exigem consciência, julgamento moral e empatia, dimensões que a IA ainda não alcança e talvez nunca alcance”, explica Silva.
As 3 habilidades fundamentais para o futuro
Além das carreiras seguras, o estudo aponta as competências que todo profissional pode desenvolver para se manter relevante:
- Inteligência emocional avançada – liderar com empatia e construir conexões genuínas;
- Pensamento criativo e sistêmico – resolver problemas de forma inovadora e enxergar conexões invisíveis;
- Aprendizado contínuo estratégico – saber o que aprender e quando, antecipando tendências.
“Quem entender que o futuro pertence à união entre humanidade e tecnologia, e não à competição entre elas, estará sempre à frente”, conclui Silva.
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