Saúde • 08:24h • 25 de setembro de 2025
Entidade que defende direitos dos autistas repudia declaração de Trump
Afirmação do presidente dos EUA também foi rejeitada pela OMS
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Unicef/ONU
A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil) divulgou nota de repúdio às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que associou, sem apresentar evidências científicas, o uso de analgésicos e antitérmicos à base de paracetamol durante a gravidez ao aumento de casos de autismo.
O vice-presidente da entidade, Arthur Ataide Ferreira Garcia, ressaltou que não existem ensaios clínicos randomizados, metanálises consistentes ou grandes estudos populacionais que comprovem qualquer relação entre o medicamento e o transtorno. Para ele, a fala de Trump representa uma tentativa de transformar a condição autista em algo negativo a ser combatido, o que caracteriza uma postura capacitista.
A afirmação também foi refutada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido.
Segundo o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento marcado por desenvolvimento atípico, dificuldades de comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos.
No Brasil, o autismo é reconhecido como deficiência pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), e a Lei nº 12.764/2012 instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
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