Educação • 15:15h • 25 de setembro de 2025
Educação inclusiva ganha força com plano individualizado e práticas colaborativas
Especialista da Rede Pitágoras aponta caminhos para educadores promoverem equidade e valorizarem a diversidade
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Mira Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
O Censo Escolar de 2024 revelou que apenas um em cada três estabelecimentos de Educação Básica com alunos público-alvo da Educação Especial oferece atendimento educacional especializado (AEE). O dado reforça a urgência de adotar práticas pedagógicas inclusivas que assegurem o desenvolvimento e o aprendizado de todos.
Para a psicóloga e psicopedagoga Stella Maris Bicalho de Paiva, autora da Rede Pitágoras, a mediação eficaz é essencial para que os alunos avancem, seja individual ou coletivamente. “Para realizar mediações efetivas, é essencial conhecer as necessidades e, principalmente, as potencialidades do aluno. A partir do que ele já consegue desenvolver, o professor pode propor novos desafios de forma individualizada”, explica.
A especialista destaca ainda que a inclusão deve envolver toda a comunidade escolar, desde gestores e professores até funcionários e famílias. Segundo ela, valores como respeito, empatia, afeto e cooperação precisam estar presentes dentro e fora da sala de aula para que a equidade seja efetiva.
Nesse contexto, Stella ressalta que cabe à escola oferecer suporte ao professor, inclusive na elaboração do Plano de Desenvolvimento Individualizado (PEI), que organiza as adaptações necessárias no currículo e nas atividades em diálogo com a família e outros profissionais. “É fundamental oferecer condições e recursos para que as estratégias previstas sejam realmente aplicadas, promovendo aprendizagem para todos”, afirma.
Para apoiar educadores e famílias, a especialista aponta cinco práticas pedagógicas que contribuem para a inclusão em sala de aula:
Diálogo entre família e escola: a parceria é fundamental para compreender as necessidades do aluno e apoiar seu desenvolvimento.
Adaptação curricular: conhecer o aluno e elaborar um PEI permite ajustar o currículo de acordo com suas demandas específicas.
Atividades voltadas a diferentes deficiências: experiências sensoriais, motoras e cognitivas ampliam a compreensão das necessidades dos colegas.
Atividades inclusivas: propostas coletivas fortalecem a empatia, a cooperação e o respeito às diferenças.
Flexibilidade didática: rever e refazer adaptações sempre que necessário é parte do processo de ensino.
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