Saúde • 12:08h • 16 de julho de 2025
Dicas para transformar a alimentação das crianças em um momento agradável
Especialista destaca estratégias criativas e rotina para transformar a alimentação em um momento tranquilo e educativo
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da UNINASSAU | Foto: Divulgação

Para muitas famílias, o momento das refeições pode se transformar em um verdadeiro teste de paciência. Recusas, choros e birras são comuns quando se tenta incluir alimentos saudáveis no prato das crianças. No entanto, estratégias simples e criativas podem ajudar a tornar esse momento mais agradável e produtivo para todos.
Segundo Ana Cristina Silveira Martins, doutora em Tecnologia dos Alimentos e coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU Paulista, a forma como os alimentos são apresentados faz toda a diferença para estimular a aceitação das crianças. “Uma boa dica é misturar alimentos novos com aqueles que a criança já gosta. Além disso, utilizar cortes ou formatos divertidos, assim como criar pratos coloridos, pode chamar a atenção dos pequenos”, orienta a nutricionista.
Outro recurso poderoso é transformar o prato em um convite à imaginação. “Comidas com diferentes cores e texturas tornam o prato mais interessante. Transformar refeições em aventuras — como chamar brócolis de ‘árvores verdes’ — pode engajar a imaginação da criança”, destaca.
Estratégias criativas para enfrentar a resistência infantil à comida principalmente nas férias
Envolver as crianças no processo de escolha e preparo dos alimentos também pode reduzir muito a resistência na hora de comer. Ana Cristina explica que isso ajuda a criar interesse e senso de participação. “A refeição deve ser um momento de aprendizado e conexão. Quando a criança participa, ela se sente mais motivada a experimentar. É importante evitar forçar, dando espaço para ela experimentar as novas opções no ritmo dela”, recomenda.
Para além da criatividade, a construção de hábitos sólidos também é fundamental. Manter horários regulares para as refeições evita lanches excessivos fora de hora, que podem reduzir o apetite nos momentos adequados. A especialista também alerta para o cuidado em não transformar a comida em moeda de troca emocional. “Usar a comida como recompensa ou punição pode criar uma relação negativa com os alimentos e prejudicar o desenvolvimento de hábitos saudáveis”, pontua.
A paciência e o exemplo dos pais são igualmente importantes. A construção de um ambiente calmo e seguro durante as refeições ajuda a reduzir tensões e resistências. Com isso, os responsáveis têm a oportunidade de transformar o ato de se alimentar em um momento de cuidado, vínculo e aprendizado para as crianças.
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