Saúde • 13:40h • 29 de agosto de 2024
Dia Nacional de Combate ao Fumo: alerta sobre cigarro eletrônico
Movimento VapeOFF alerta sobre os riscos à saúde dos vapes, especialmente entre jovens
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quinta-feira (29), a Fundação do Câncer intensifica a campanha "Movimento VapeOFF", com o objetivo de conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos. Em parceria com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), a entidade está distribuindo materiais educativos para escolas e universidades de todo o país, incluindo videoaulas e kits digitais antivape. A iniciativa visa combater a crescente popularidade desses dispositivos entre adolescentes e jovens adultos, uma vez que estudos indicam que o uso de cigarros eletrônicos aumentou 600% nos últimos seis anos, com 70% dos usuários brasileiros na faixa etária de 15 a 24 anos.
Apesar de proibidos pela Anvisa desde 2009, mais de um milhão de brasileiros já experimentaram cigarros eletrônicos, o que acende um alerta sobre os potenciais riscos à saúde, incluindo câncer de pulmão e doenças cardiovasculares. A campanha também aborda a necessidade de retomar as campanhas educativas e reforçar a fiscalização contra o contrabando e a venda ilegal desses produtos. Além disso, destaca a urgência de aumentar os impostos sobre produtos fumígenos para desincentivar o consumo.
A Fundação do Câncer alerta que o uso de cigarros eletrônicos, por conter uma alta concentração de nicotina, pode levar a um diagnóstico precoce de doenças graves, como câncer, em comparação com os cigarros convencionais. A entidade reforça a importância de os professores estarem preparados para discutir os malefícios desses produtos com os alunos desde cedo, prevenindo assim o aumento do tabagismo entre as novas gerações.
A campanha "Movimento VapeOFF" também lançou a sexta edição do boletim Info.Oncollect, que traz dados preocupantes sobre o aumento da mortalidade por câncer de pulmão entre mulheres no Brasil, reflexo de um aumento no consumo de cigarros nas últimas décadas. A Fundação do Câncer e outras entidades de saúde defendem a manutenção das proibições estabelecidas pela Anvisa e alertam contra projetos de lei que buscam liberar a comercialização desses produtos no país.
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