Gastronomia & Turismo • 12:02h • 20 de janeiro de 2025
Dia Mundial do Queijo e os desafios de quem tem intolerância à lactose: como aproveitar sem culpa
Conheça os desafios das pessoas com intolerância à lactose e as alternativas para continuar saboreando esse alimento tradicional sem comprometer a saúde
Da Redação | Foto: Arquivo/Âncora1

O Dia Mundial do Queijo, comemorado em 20 de janeiro, é a oportunidade ideal para celebrar um dos alimentos mais amados no mundo. Mas para muitos, esse dia também é um lembrete dos desafios de consumir queijos quando se tem intolerância à lactose. Para quem tem dificuldades digestivas com a lactose, o simples ato de comer um pedaço de queijo pode ser problemático. Afinal, o queijo, sendo um derivado do leite, traz consigo a lactose, um açúcar que nem todos conseguem digerir.
O que é a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose ocorre quando o organismo não consegue digerir adequadamente a lactose devido à baixa produção da enzima lactase, essencial para quebrar esse açúcar. Isso pode gerar sintomas como dores abdominais, inchaço e diarreia. O problema é mais comum do que parece, afetando uma grande parte da população mundial, e traz à tona a questão dos alimentos que contêm leite, como o queijo.
Embora o queijo seja derivado do leite, o processo de fabricação pode influenciar na quantidade de lactose presente. Alguns queijos, especialmente os envelhecidos, como parmesão e cheddar, possuem menos lactose devido ao tempo de maturação, sendo mais facilmente digeridos por pessoas com intolerância. Já queijos frescos, como ricota e muçarela, têm níveis mais altos de lactose e podem causar desconforto.
Queijo x leite: quais as diferenças para quem tem intolerância?
Quem sofre com a intolerância ao leite pode ter dificuldades com qualquer derivado do leite, incluindo o queijo. A lactose presente no leite se converte em um desafio para o corpo, e os queijos, apesar de possuírem menos lactose, ainda podem ser problemáticos. Além disso, algumas pessoas apresentam reações mais severas à caseína, uma proteína do leite, o que agrava ainda mais o quadro. Para essas pessoas, qualquer tipo de queijo feito com leite de vaca deve ser evitado.
Alternativas para quem tem intolerância
Felizmente, as alternativas para quem tem intolerância à lactose se multiplicaram nos últimos anos. O mercado oferece queijos sem lactose, produzidos especialmente para quem não pode consumir a substância. Esses queijos passam por um processo de remoção da lactose, permitindo que mais pessoas desfrutem do sabor sem os desconfortos típicos.
Além disso, também há uma grande oferta de queijos vegetais. Feitos à base de ingredientes como amêndoas, castanha de caju ou soja, esses queijos são uma excelente alternativa para quem busca um sabor semelhante ao do queijo tradicional, sem o uso de leite ou lactose.
O famoso "quatro queijos": uma paixão nacional
Para muitos, a pizza de quatro queijos é uma verdadeira iguaria, e o segredo está na combinação perfeita de queijos. O uso de queijos como muçarela, parmesão, gorgonzola e provolone é uma combinação clássica. A muçarela é a estrela, derretendo perfeitamente e oferecendo a textura única que todos adoram. Um ponto curioso sobre a palavra "muçarela" é que, em algumas regiões, as pessoas escrevem "mussarela", mas a forma correta de grafia é com "ç", conforme os dicionários de língua portuguesa.
Queijos para vinhos e fondue: tradição e sofisticação
No mundo do queijo, as combinações com vinhos são muito apreciadas. Os vinhos tintos, como o Cabernet Sauvignon, vão bem com queijos curados como o Roquefort ou o brie. Já os vinhos brancos, como o Chardonnay, se harmonizam com queijos como o Gruyère ou a muçarela.
Um dos maiores prazeres da gastronomia envolve também o fondue de queijo, onde são usados queijos como o Gruyère e o Emmental. Eles possuem características ideais para derreter e criar aquela mistura cremosa, perfeita para ser apreciada com pães e batatas.
O impacto do preço: queijos acessíveis e caros
O preço do queijo varia muito, e isso se deve a fatores como o tipo de leite utilizado, o tempo de maturação e a forma de produção. Queijos artesanais, como o Roquefort, podem ser muito caros devido ao tempo de envelhecimento e ao processo de produção especializado. Por outro lado, queijos mais comuns, como a muçarela e o queijo minas, costumam ser mais acessíveis, sendo consumidos amplamente em todo o Brasil.
O Dia Mundial do Queijo não é apenas uma data para celebrar o sabor e a tradição de um alimento tão amado. É também uma oportunidade para repensar sobre as alternativas para aqueles que enfrentam dificuldades para consumir esse alimento devido à intolerância à lactose. Com opções sem lactose e queijos vegetais cada vez mais populares, todos podem continuar desfrutando do prazer de um bom pedaço de queijo, seja na pizza, no fondue ou acompanhando um bom vinho.
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