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Responsabilidade Social • 13:10h • 17 de setembro de 2024

Crise hídrica e incêndios: seca prolongada atinge o Brasil como nunca antes

Pesquisa do Inpe aponta impactos das mudanças climáticas na agricultura, recursos hídricos e risco de incêndios florestais

Da Redação | Com informações do MCTI | Imagem: DIIAV/Inpe

Estudo revela aumento de 20 dias em períodos secos consecutivos no Brasil em 60 anos
Estudo revela aumento de 20 dias em períodos secos consecutivos no Brasil em 60 anos

O número de dias consecutivos sem chuva no Brasil aumentou de 80 para 100 nos últimos 60 anos, segundo um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os dados fazem parte da base técnico-científica para a elaboração do Plano Clima Adaptação e serão apresentados no Primeiro Relatório Bienal de Transparência do Brasil à Convenção do Clima da ONU.

Entre 1961 e 1990, a média de dias consecutivos secos era de 80 a 85 dias. No entanto, nas últimas décadas, especialmente em regiões como o norte do Nordeste e o Centro-Oeste, essa média aumentou para cerca de 100 dias. O aumento de dias secos consecutivos, conhecido como CDD (Consecutive Dry Days), tem graves implicações para a disponibilidade de água, produtividade agrícola e riscos de incêndios florestais.

Impactos e desafios regionais

De acordo com o pesquisador do Inpe Lincoln Alves, todas as regiões do Brasil experimentaram um aumento significativo nos períodos consecutivos sem chuva. “Estamos vivenciando secas mais prolongadas, e isso já impacta a agricultura e os recursos hídricos”, destacou. As áreas mais afetadas aparecem em vermelho no estudo, que aponta a intensificação das secas no Nordeste e Centro-Oeste.

Esse cenário agrava o estresse hídrico e ameaça a produção de alimentos e a gestão dos recursos naturais, especialmente em áreas centrais do Brasil. Além disso, o aumento das temperaturas e a frequência de ondas de calor elevam os riscos de desastres naturais, como incêndios florestais.

Soluções urgentes e adaptação climática

Com base nos resultados, Alves enfatiza a urgência de ações climáticas coordenadas, incluindo a redução de emissões de gases de efeito estufa e a implementação de soluções para adaptação ao novo regime climático. Entre as soluções sugeridas estão o investimento em captação de água, a adoção de culturas resistentes à seca e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis de irrigação.

O estudo também reforça a importância de políticas públicas que integrem essas evidências científicas, priorizando ações climáticas em diferentes níveis de governança. "A restauração de ecossistemas degradados é uma medida crucial para aumentar a resiliência ambiental, e a participação das comunidades locais é essencial para enfrentar esses desafios", completou Alves.

O estudo foi conduzido com base em dados de 1.252 estações meteorológicas e mais de 11 mil pluviômetros, permitindo uma análise abrangente das mudanças climáticas no Brasil entre 1961 e 2020.

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