Saúde • 12:32h • 10 de março de 2025
Conheça os avanços do SUS para garantir assistência de qualidade à saúde da mulher
Lançamento da Rede Alyne, programa de Dignidade Menstrual e assistência para mulheres vítimas de violência são algumas das conquistas recentes que buscam a redução das desigualdades
Da Redação com informações de Agência Gov | Foto: Divulgação

As mulheres são maioria no Brasil, representando 51% da população. No SUS, 75% da força de trabalho é feminina. No Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Saúde destaca ações para fortalecer a rede pública, reduzir desigualdades e garantir atendimento de qualidade.
Rede Alyne
Criada para reduzir a mortalidade materna, a Rede Alyne substitui a antiga Rede Cegonha, com a meta de diminuir em 25% as mortes maternas e em 50% as de mulheres pretas até 2027. O programa melhora a integração entre maternidades e Saúde da Família, ampliando o acesso a atendimento qualificado.
Para combater a pré-eclâmpsia, foi implantada a suplementação universal de cálcio para gestantes, seguindo diretrizes da OMS.
Dignidade Menstrual
O Programa Dignidade Menstrual beneficiou 2,1 milhões de pessoas em vulnerabilidade, distribuindo 240 milhões de absorventes via Farmácia Popular. Cada beneficiária pode retirar 40 unidades a cada dois ciclos menstruais.
Salas Lilás para vítimas de violência
Desde 2023, uma lei exige salas exclusivas no SUS para acolher mulheres vítimas de violência, garantindo atendimento sigiloso e especializado. O Novo PAC prevê a instalação dessas salas em 1,8 mil UBSs, 55 policlínicas e 36 maternidades.
Equidade de Gênero e Raça no SUS
O Programa Nacional de Equidade de Gênero e Raça promove cursos de qualificação e implementação de Comitês de Equidade para combater desigualdades no trabalho. Já há comitês em sete estados, e a meta é expandi-los para todo o país.
Pesquisas lideradas por mulheres
Dos 103 estudos financiados pelo Ministério da Saúde sobre saúde da mulher e da criança, 74 foram liderados por pesquisadoras, totalizando R$ 6,8 milhões investidos.
Combate ao câncer
O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres. O SUS lançou o primeiro Protocolo Clínico para padronizar e qualificar o tratamento. A inclusão da videolaparoscopia amplia o acesso a procedimentos modernos.
Já para o câncer de colo do útero, a vacinação contra o HPV cresceu 42% entre 2022 e 2023. Uma nova estratégia busca imunizar 3 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos, visando eliminar a doença como problema de saúde pública até 2030.
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