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Economia • 08:43h • 30 de março de 2025

Conab: cai preço da maçã, banana e cenoura em mercados atacadistas

Laranja e batata registraram preços próximos da estabilidade. Já a cebola, a alface e o tomate ficaram mais caras no último mês. Dados são do Boletim Prohort da Conab levantados nas Centrais de Abastecimento

Da Redação com informações de Agência Gov | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ainda de acordo com o documento, a comercialização da fruta só não foi mais intensa porque as companhias classificadoras preferiram estocar as frutas, exercendo controle da oferta, para que os preços não caíssem ainda mais.
Ainda de acordo com o documento, a comercialização da fruta só não foi mais intensa porque as companhias classificadoras preferiram estocar as frutas, exercendo controle da oferta, para que os preços não caíssem ainda mais.

Os preços praticados na comercialização da maçã nos principais mercados atacadistas registraram queda de 11,84% no último mês. A diminuição ocorre diante um aumento na colheita da variedade Gala, o que resulta em uma maior oferta da fruta em diversas Centrais de Abastecimentos (Ceasas) analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento. Os dados estão no 3° Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado na quinta-feira (27) pela Companhia. Ainda de acordo com o documento, a comercialização da fruta só não foi mais intensa porque as companhias classificadoras preferiram estocar as frutas, exercendo controle da oferta, para que os preços não caíssem ainda mais.

Queda verificada também para a cenoura e para a banana. No caso da raiz, os preços caíram 8,01% na média ponderada, mesmo com a oferta do produto praticamente estável. Para a banana, a redução chegou a 3,59% na média ponderada, influenciada tanto pela menor demanda como pelo aumento da produção da nanica, principalmente nos estados de São Paulo e Santa Catarina.

Laranja e batata registraram preços próximos da estabilidade. A fruta chegou a registrar ligeira queda de 1,52%. A indústria passou a demandar menos laranjas para a produção devido à qualidade do produto. Consequentemente, os preços caíram para o setor industrial e restaram mais frutas para consumo no atacado e varejo. Por sua vez, o tubérculo teve leve alta de 0,95%.

Já a cebola, a alface e o tomate ficaram mais caras no último mês. No caso da cebola, a alta é esperada devido à concentração da oferta do alimento produzido no Sul do país, em especial em Santa Catarina, contudo os preços ainda não se recuperaram das quedas registradas no segundo semestre de 2024, estando a patamares inferiores aos do início de 2024. Para a folhosa a elevação chegou a 24,94% na média ponderada dos preços. As condições climáticas adversas nas regiões produtoras, com registro de fortes chuvas e as seguidas ondas de calor nas áreas de produção paulistas, por exemplo, prejudicaram o desenvolvimento e a qualidade do produto, reduzindo a oferta. Já o tomate teve uma alta na média ponderada de 19,69%. Ainda assim, pode-se dizer que o preço está em recuperação, pois em várias Ceasas analisadas, as contações continuam abaixo das praticadas em fevereiro do ano passado.

Dentre as frutas, mamão e melancia registraram acréscimo nos preços no período analisado pela Companhia. A valorização das cotações da melancia na maioria das Ceasas é explicada principalmente, devido à diminuição da produção goiana e da safra gaúcha, a ser finalizada no mês de março. Cenário semelhante é encontrado no mamão. A diminuição da colheita em importantes regiões produtoras, como o norte do Espírito Santo e o sul da Bahia, influenciaram na oferta do produto nas Ceasas, refletindo nos preços de comercialização.

Exportações 

O ano de 2025 foi iniciado de forma bastante promissora, com faturamento e volume superiores em relação aos anos anteriores (o maior número para o bimestre da série história do Agroestat) e com comercialização destacada dos melões e das minimelancias potiguares, mas também de limões e limas e mangas. Problemas climáticos na América Central abriram espaço nos mercados para as frutas brasileiras. Assim, considerando os dois primeiros meses do ano, o volume total enviado ao exterior foi de 215 mil toneladas, alta de 38% em relação ao primeiro bimestre de 2024, e o faturamento foi de U$S 206,6 milhões (FOB), superior 14% em relação ao primeiro bimestre de 2024 e de 33% em relação ao mesmo período de 2023.

Destaque 

Nesta edição, a seção Destaques das Ceasas aborda a adoção do e-commerce para incrementar seus processos de comercialização de frutas e hortaliças. A crescente digitalização do setor agrícola e a melhoria na logística de distribuição das cargas, contribuindo para a integração dos sistemas de solicitações de novos pedidos e garantindo a realimentação dos estoques que serão oferecidos pelos canais de vendas a distância, permite a aceleração e consolidação da comercialização por meio de plataformas digitais. Ao observarem as vantagens que o e-commerce oferece a todos os atores envolvidos, os administradores das Ceasas têm contribuído e incentivado a implementação.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo e Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), São José (SC), Goiânia (GO), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC) que, em conjunto, comercializam grande parte dos hortigranjeiros consumidos pela população brasileira. As análises completas podem ser acessadas no 3º Boletim Hortigranjeiro 2025, disponível no Portal da Conab.

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