Ciência e Tecnologia • 12:03h • 02 de janeiro de 2025
Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025
Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital
Da Redação | Com informações da Assessoria de Imprensa NoAr | Foto: Arquivo/Âncora1
A ameaça de um apagão cibernético deixou de ser uma hipótese distante para se tornar uma preocupação real e iminente. O avanço da digitalização e a crescente interconexão de sistemas tornaram a infraestrutura cibernética um pilar crucial da economia global, mas também expuseram vulnerabilidades significativas. Em 2023, o custo médio de um vazamento de dados atingiu US$ 4,45 milhões, de acordo com a IBM, mostrando o peso financeiro dos erros e ataques hackers.
Incidentes recentes reforçam a gravidade da situação. Em julho, uma falha nos sistemas da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores em todo o mundo, enquanto o ataque à Colonial Pipeline, em 2022, paralisou parte da maior rede de dutos dos Estados Unidos, desencadeando uma crise no fornecimento de combustível. Esses eventos destacam que não se trata mais de perguntar “se” haverá um apagão cibernético, mas sim “quando” ele acontecerá e como estar preparado para enfrentá-lo.
Vulnerabilidades e impactos
“Os apagões cibernéticos não apenas colocam em risco operações empresariais, mas também expõem governos a interrupções de serviços críticos e comprometimento de dados sensíveis”, explica Guilherme Barbosa, engenheiro de sistemas da Unentel. A combinação de ataques de ransomware e falhas em sistemas críticos pode desencadear apagões digitais globais, interrompendo infraestruturas essenciais e causando prejuízos bilionários.
Com a economia global cada vez mais dependente da computação em nuvem, os especialistas apontam para a necessidade de diversificar fornecedores de tecnologia, reduzindo a concentração em um único ponto de falha. Além disso, criar e testar planos robustos de resposta a incidentes é essencial para garantir a retomada rápida das operações em caso de ataque.
Medidas preventivas para o futuro
Os especialistas recomendam uma série de ações para mitigar os riscos de apagões cibernéticos. Entre elas estão:
- Investimento em inteligência artificial e criptografia avançada: ferramentas que detectam anomalias e protegem dados sensíveis são essenciais.
- Treinamento contínuo de equipes: colaboradores capacitados conseguem identificar ameaças com maior eficácia e implementar práticas seguras.
- Troca de informações e resposta ágil: a comunicação rápida entre empresas e governos pode minimizar os impactos de ataques em larga escala.
- Diversificação de fornecedores: ao evitar a dependência de um único provedor, empresas e governos criam redundâncias que fortalecem suas defesas.
“Embora o risco de apagões cibernéticos seja concreto, a gravidade pode ser reduzida com ações proativas e estratégicas. A chave é a preparação, desde a troca de informações até a adoção de tecnologias avançadas”, conclui Guilherme Barbosa.
Com os desafios de 2025 batendo à porta, a preparação robusta e a cibersegurança eficaz serão determinantes para minimizar os impactos e proteger dados, operações e economias inteiras.
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