Variedades • 19:19h • 28 de maio de 2025
Como os aplicativos estão revolucionando o mercado da moda no Brasil
Setor de moda aposta em aplicativos para personalizar experiências, aumentar vendas e transformar a jornada do cliente em um mercado cada vez mais digital
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da NB Press via Eitri | Foto: Divulgação

Na era digital, a moda deixou de se limitar às vitrines físicas ou às páginas de e-commerce. O smartphone se consolidou como o novo shopping de bolso, e os aplicativos móveis se tornaram ferramentas essenciais não apenas para vender, mas para construir relacionamentos duradouros com os consumidores.
Mais do que uma extensão da loja online, os apps são hoje o epicentro da estratégia omnichannel no varejo de moda. Segundo o relatório State of Mobile 2023, da Data ai, o aplicativo da Shein foi o mais baixado no mundo na categoria de compras em 2022, superando gigantes como Amazon e Shopee. Esse dado reflete a força da marca em mercados como Brasil, Estados Unidos e Japão.
Funcionalidades que mudaram o jogo
O uso dos aplicativos no setor de moda vai muito além de uma simples vitrine digital. Ferramentas como provadores virtuais, busca por imagem e consultoria de estilo online estão transformando a experiência de compra, oferecendo mais segurança, conveniência e agilidade para o consumidor.
Além disso, os apps promovem a conexão entre o físico e o digital: consulta de estoque em tempo real, agendamento de provadores, retirada de produtos na loja e geolocalização de unidades são exemplos de como eles fortalecem a omnicanalidade, estratégia que hoje é indispensável para marcas que querem se destacar.
Outro diferencial é a personalização. A partir da análise dos dados dos usuários, os apps conseguem criar ofertas específicas, enviar notificações em tempo real e até orientar decisões sobre estoque, precificação e desenvolvimento de coleções.
O Brasil abraçou o mobile na moda
O mercado de moda no Brasil movimenta cerca de R$ 229 bilhões por ano, segundo a ABIT, e cresce impulsionado pelo comportamento de consumidores cada vez mais digitais. Uma pesquisa da Opinion Box mostra que 74% dos brasileiros preferem comprar por aplicativo quando percebem vantagens como promoções exclusivas, facilidade no uso e atendimento personalizado.
Empresas como C&A, Renner, Amaro, Riachuelo e Dafiti já colhem resultados expressivos. A C&A, por exemplo, ampliou seu alcance ao investir na personalização e integração do programa de fidelidade no app. A Amaro aposta no conceito phygital, integrando experiência física e digital com forte apoio no aplicativo. A Farm, do Grupo Soma, também se destaca ao transformar seu app em uma comunidade, indo além da venda e reforçando o lifestyle da marca.
No cenário atual, ter um aplicativo não é mais tendência, é uma necessidade. Marcas que souberem utilizar essa ferramenta de forma inteligente e estratégica estarão mais preparadas para conquistar, engajar e fidelizar clientes em um mercado cada vez mais competitivo e digital.
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