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Policial • 16:50h • 19 de março de 2025

Como a Polícia Científica de SP usa tecnologia para desvendar casos

Com o auxílio de equipamentos modernos, peritos reconstituem casos complexos e contribuem para elucidação de crimes e acidentes

Agência SP | Foto: SSP

Os peritos usam os equipamentos de forma concomitante, de modo que as imagens geradas pela leitura possam se sobrepor, gerando uma dimensão detalhada do local analisado.
Os peritos usam os equipamentos de forma concomitante, de modo que as imagens geradas pela leitura possam se sobrepor, gerando uma dimensão detalhada do local analisado.

A Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo está aplicando ao trabalho forense diversas tecnologias que contribuem para desvendar casos complexos. O uso de scanner 3D e drones, com capacidade para coleta de imagens, por exemplo, permitem dados mais precisos em cenários desafiadores. O conjunto das informações obtidas fornece uma visão detalhada para elaboração de laudos que compõem o inquérito policial.

Os peritos usam os equipamentos de forma concomitante, de modo que as imagens geradas pela leitura possam se sobrepor, gerando uma dimensão detalhada do local analisado.

Em abril do ano passado, um scanner 3D e um drone foram usados pelos profissionais Polícia Técnico-Científica para determinar a dinâmica de um acidente de trânsito que resultou na morte de um motorista de aplicativo na zona leste de São Paulo. Essa foi uma das simulações mais precisas dos últimos anos, realizada inteiramente em ambiente tridimensional.

A perita Karin Kawakami, então chefe da Equipe de Perícias Criminalísticas Oeste e atualmente assistente técnica da Superintendência, coordenou os trabalhos periciais após o acidente. “Os equipamentos agilizam os trabalhos e o levantamento das informações topográficas. O que antigamente levava de cinco a oito horas e exigia o fechamento da via para medições, hoje pode ser feito em aproximadamente 40 minutos”, explicou.

No local, o scanner 3D foi usado para mapear a área onde aconteceu a colisão. O aparelho realizou o levantamento topográfico da área, registrando desde o ponto de origem do veículo envolvido na colisão até o local exato do impacto, sem a interferência de construções ao redor.

Durante o levantamento das informações, com o auxílio do drone, os técnicos captaram imagens aéreas, identificando veículos, casas, árvores e demais construções, elementos que influenciam na análise da cena para o trabalho pericial. 


O uso de scanner 3D e drones, com capacidade para coleta de imagens, por exemplo, permitem dados mais precisos em cenários desafiadores

A partir das informações geradas, as imagens dos dois mapeamentos foram sobrepostas, permitindo que os peritos realizassem cálculos com base nos vestígios deixados no asfalto, como as marcas de frenagem dos veículos envolvidos. As reconstituições foram feitas por meio de animações, nas quais é possível incluir vestígios, laudos e fotos para análise judicial.

Com isso, os peritos conseguiram estimar – 134,82 km/h – quase a velocidade exata do carro envolvido no acidente, que estava a 136 km/h no momento da colisão. Ao comparar os dados com as imagens das câmeras de segurança, a reprodução digital confirmou as informações fornecidas pelos equipamentos, demonstrando a precisão do método pericial.

“Esse trabalho é fundamental para determinar a precisão dos laudos, além de permitir uma resposta mais ágil para elucidação do caso”, completou a assistente técnica da SPTC.

Entenda como os desenhistas da polícia elucidam investigações

Pouco falado, mas essencial para elucidar investigações, o trabalho dos desenhistas das polícias Civil e Técnico-Científica vai além do papel e lápis. Com uso de inteligência artificial, drones, scanners 3D, softwares e outras tecnologias, as equipes conseguem detalhar cenas de crimes e identificar suspeitos.

Os profissionais que atuam na Polícia Técnico-Científica auxiliam na perícia, que pode ser realizada em locais onde houve homicídios, brigas, intervenções, ou até mesmo acidentes de trânsito, por meio de reconstituições. “Nós temos as fotografias que mostram os detalhes, mas é o trabalho do desenhista que permite concluir exatamente a dinâmica”, explicou o perito criminal Bruno Lazzari.

Segundo a desenhista técnico-pericial Ana Carla Luiz, a primeira coisa a se fazer quando há uma ocorrência é ir até o local e coletar os depoimentos dos envolvidos. Se necessário, os profissionais realizam um rascunho à mão, mas a tecnologia agiliza o trabalho.

O resultado do trabalho feito pelos desenhistas é anexado ao laudo e entregue ao perito. As provas são uma parte fundamental do inquérito policial que, posteriormente, será analisado pelo Ministério Público.

Há 15 anos como desenhista, Ana Carla contou que o trabalho de investigação evoluiu muito com a ajuda da tecnologia. “A gente saiu da prancheta com tinta nanquim que, às vezes, borrava a arte, até o desenho 3D, que usamos agora. Não há nem a necessidade de imprimir”, afirmou.

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