Cultura e Entretenimento • 19:39h • 24 de setembro de 2025
Circo fortalece autoestima e reduz ansiedade em crianças, jovens e adultos
Atividades circenses unem movimento físico, expressão artística e acolhimento, reduzindo sintomas de ansiedade e estimulando pertencimento
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Baronesa | Foto: Divulgação

O Setembro Amarelo é um convite à reflexão sobre a importância de valorizar a vida e investir em práticas que promovem bem-estar emocional. Entre as iniciativas que se destacam está o circo, que alia ludicidade, movimento e acolhimento, fortalecendo a saúde mental de crianças, adolescentes e adultos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de atividades físicas pode reduzir em até 30% os sintomas de ansiedade e depressão. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que 80% das crianças passam mais tempo em frente às telas do que em atividades ao ar livre, aumentando riscos de sedentarismo, déficit de atenção e problemas emocionais. Nesse cenário, as artes circenses surgem como alternativa criativa para estimular corpo, mente e autoestima.
“Quando uma criança ou adolescente sobe no tecido, se apresenta no palco ou experimenta uma acrobacia, ela está indo além de um exercício físico. Está desenvolvendo confiança, coragem e senso de pertencimento. Isso tem um impacto direto na saúde emocional”, explica Viviane Rabello, diretora do Arena Circus, escola que reúne mais de 160 alunos e mantém parcerias com instituições de ensino da região.
Modalidades como tecido, lira, acrobacias, teatro musical e dança não apenas estimulam força e coordenação, como também habilidades socioemocionais, incluindo disciplina, resiliência e cooperação. Famílias relatam mudanças perceptíveis: mais autoconfiança, alegria, foco nos estudos e disciplina. Profissionais da saúde reforçam que o circo é uma atividade completa, capaz de melhorar socialização, autoestima, consciência corporal e reduzir sintomas de ansiedade.
Os benefícios também alcançam adultos, especialmente mulheres que encontram no poli acrobático um espaço de empoderamento e superação pessoal. “O poli acrobático não tem relação com sensualidade, mas sim com força e disciplina. É um exercício que fortalece corpo e mente”, afirma Viviane.
A ciência confirma: estudo publicado no Journal of Positive Psychology aponta que práticas que unem movimento físico e expressão artística aumentam em até 25% a sensação de bem-estar e vitalidade. Para Viviane, esse é o verdadeiro espetáculo do circo: “Mais do que acrobacias, o que oferecemos é uma experiência de vida. Cada aluno que supera um desafio em aula descobre que é capaz de ir além, e isso é fundamental para a valorização da vida.”
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