Saúde • 10:02h • 18 de junho de 2025
Centro na USP estuda micoses que ameaçam a saúde
Centro na USP reforça pesquisas para prevenir e tratar micoses que ameaçam a saúde na América Latina
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Arquivo Âncora1

Com 6,5 milhões de infecções fúngicas invasivas por ano no mundo, que causam 3,8 milhões de mortes, o assunto é pouco estudado e recebe pouca assistência. Por essa razão, o Centro de Micologia Médica da América Latina (CMM Latam) foi criado na USP para ampliar as pesquisas, prevenir doenças e desenvolver tratamento para diferentes micoses.
Com apoio da Fapesp (R$ 5,5 milhões) e da Universidade de Exeter, do Reino Unido (R$ 7,5 milhões), o CMM Latam quer apoiar a produção científica na área, principalmente no Estado de São Paulo. Outros grupos de pesquisa do Brasil, junto a parceiros na Argentina, Colômbia, Espanha, África do Sul e EUA, também estão envolvidos neste trabalho.
O CMM Latam já se concentra nas três micoses mais presentes no Brasil — a esporotricose, a criptococose e a histoplasmose —, que afetam principalmente pessoas com baixa imunidade. Entre os focos das pesquisas estão a compreensão das doenças, a definição de estratégias de tratamento, o treinamento de grupos de atendimento médico e a avaliação de impactos na saída de diferentes comunidades.
“Queremos que o CMM Latam seja o maior centro de ensino e pesquisa na América Latina neste assunto”, diz Arnaldo Colombo, da Unifesp, que coordena o CMM.
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