Saúde • 16:42h • 05 de junho de 2025
Candidíase e vaginose no frio: o que fazer para evitar e quando buscar ajuda
Uso de roupas apertadas, baixa ingestão de água e mudanças no pH favorecem candidíase e vaginoses. Ginecologista Loreta Canivilo orienta sobre prevenção e reforça a importância das consultas regulares
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Fonte Comunica | Foto: Divulgação

Com a queda das temperaturas, aumentam não só os casos de doenças respiratórias, mas também as infecções ginecológicas, que costumam se intensificar no inverno. Roupas apertadas, pouca ventilação na região íntima, diminuição do consumo de água e menor exposição ao sol criam um ambiente propício para o desequilíbrio da flora vaginal, levando a casos mais frequentes de candidíase, vaginoses e infecções urinárias.
Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, especialista em gineco-endocrinologia, esses fatores comprometem a imunidade local e favorecem a proliferação de fungos e bactérias. “O uso prolongado de roupas de tecidos sintéticos e calças justas, muito comuns nessa estação, reduz a ventilação íntima e aumenta a umidade, criando o ambiente ideal para infecções como a candidíase”, explica.
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) indicam que cerca de 75% das mulheres terão candidíase em algum momento da vida. A infecção é causada pelo crescimento descontrolado do fungo Candida albicans e provoca sintomas como coceira, ardência, vermelhidão e corrimento branco. Já as vaginoses bacterianas são causadas por desequilíbrio da microbiota vaginal, podendo causar odor forte e secreção acinzentada.
A Dra. Loreta orienta que medidas simples podem prevenir essas ocorrências. Entre elas, o uso de calcinhas de algodão, evitar duchas vaginais, manter higiene com produtos neutros, boa hidratação e alimentação rica em fibras e probióticos. Dormir sem roupa íntima também ajuda na ventilação da região.
A ginecologista destaca que o tratamento deve ser feito com acompanhamento médico, já que cada tipo de infecção exige medicação específica. A automedicação, segundo ela, pode gerar resistência aos medicamentos e agravar o quadro. “A prevenção começa com a informação correta e com as consultas periódicas ao ginecologista”, reforça.
Além de atender pacientes em consultório, Loreta Canivilo mantém projetos sociais de atendimento gratuito para mulheres em situação de vulnerabilidade e é ativa nas redes sociais, onde compartilha conteúdos educativos sobre saúde feminina para mais de 80 mil seguidores.
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