• Assis terá áreas de conservação ambiental ampliadas em decisão do Consema
  • Ministério da Saúde apresenta novo modelo de UBS que vai ampliar a rede do SUS
  • STF determina que governo de SP informe sobre câmeras corporais
Novidades e destaques Novidades e destaques

Mundo • 17:20h • 19 de maio de 2024

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

Levantamento deve subsidiar obras previstas para o Novo PAC

Agência Brasil | Foto: Rafa Neddermeyer

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres
No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.


Municípios em risco de desastre ambiental  (2012 e 2022) - Arte/Agência Brasil

Populações pobres

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.


Recomendações

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.  

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.

Confira se seu município está na lista, a partir da página 12 da nota técnica.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Economia • 12:22h • 24 de novembro de 2024

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

Dados do 3º trimestre do ano foram divulgados pelo IBGE

Descrição da imagem

Cidades • 12:01h • 24 de novembro de 2024

Polo Audiovisual do Velho Oeste oferece curso gratuito de Criação Cinematográfica

Inscrições abertas para o intercâmbio que promete estimular a experimentação e debate sobre a linguagem cinematográfica. Vagas limitadas!

Descrição da imagem

Mundo • 11:40h • 24 de novembro de 2024

Governo de SP faz mutirão para regularizar débitos em atraso

São Paulo e outras cidades do estado oferecem serviço de renegociação de dívidas do IPVA em mutirão presencial

Descrição da imagem

Economia • 11:03h • 24 de novembro de 2024

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

Maior queda foi observada na Bahia, com recuo de 1,4 ponto percentual

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 10:27h • 24 de novembro de 2024

Assis terá áreas de conservação ambiental ampliadas em decisão do Consema

No encontro, os conselheiros também debateram a importância de medidas preventivas contra incêndios

Descrição da imagem

Cidades • 10:05h • 24 de novembro de 2024

3ª Semana Pedagógica Cultural da Escola de Música promete shows e oficinas em Paraguaçu Paulista

A partir de 25 de novembro, a cidade recebe apresentações e oficinas musicais para toda a comunidade, com entrada franca

Descrição da imagem

Economia • 09:54h • 24 de novembro de 2024

Pacote de corte de gastos será anunciado até terça, diz Haddad

Segundo ministro, reunião final com Lula será na segunda-feira

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 09:26h • 24 de novembro de 2024

Marina convoca países a financiar transição climática: 'Ultima chance rumo a 1,5°C'

Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva discursou na COP29: 'Precisamos de ganho em relação ao financiamento'. Meta de limitar aquecimento global em 1,5 graus, na comparação com era pré-industrial, foi firmada em 2015