• Oportuna 2025 destaca palestras e debates nesta quinta-feira em Cândido Mota
  • Saúde do homem: 10 doenças urológicas além do câncer de próstata que merecem atenção
  • 3º FEMA Running será em novembro com corrida de 5 km e caminhada de 2 km
Novidades e destaques Novidades e destaques

Saúde • 11:03h • 13 de novembro de 2024

Brasil recebe certificado de país livre da elefantíase

Três países nas Américas ainda são considerados endêmicos para doença

Agência Brasil | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em seu discurso, Jarbas Barbosa disse que eliminar doenças passíveis de erradicação deve ser estratégia prioritária.
Em seu discurso, Jarbas Barbosa disse que eliminar doenças passíveis de erradicação deve ser estratégia prioritária.

O Brasil recebeu na segunda-feira (11) o certificado de país livre da filariose linfática, doença popularmente conhecida como elefantíase. O documento foi entregue ao governo brasileiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante cerimônia na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

“Eliminar uma doença é um esforço muito grande por conta das relações entre algumas doenças e a pobreza, uma relação de círculo vicioso. São os mais pobres os que mais adoecem e, quando eles adoecem, se tornam ainda mais pobres. Perdem produtividade, a família tem mais despesas para levar à unidade de saúde, à reabilitação”, avaliou o diretor da Opas, Jarbas Barbosa.

Em seu discurso, Jarbas Barbosa disse que eliminar doenças passíveis de erradicação deve ser estratégia prioritária. “Não é só sobre saúde pública. Estamos falando de um imperativo ético e moral. Se temos as ferramentas para eliminar uma doença, temos que identificar onde estão as pessoas acometidas, quais são as barreiras que existem, desenvolver novas estratégias”, afirmou.

“Para que a gente consiga remover as barreiras e fazer com que as pessoas se beneficiem das inovações que vão sendo desenvolvidas”, disse, ao citar como exemplo novos medicamentos, vacinas, testes laboratoriais ou mesmo maneiras diferentes de organizar os serviços, de forma que haja mais acesso.

“É um parabéns e um desafio. Como foi possível eliminar a filariose, é possível eliminar oncocercose, tracoma, avançar muito com a tuberculose, com o HIV. Acho que o Brasil tem todas as condições de continuar sendo esse líder regional”, completou Jarbas, destacando o compromisso de estados e municípios e também de instituições acadêmicas e científicas.

Durante a cerimônia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que doenças como a filariose linfática não apenas refletem as desigualdades sociais como causa, como também reforçam as condições de pobreza. “São causas e são efeitos ao mesmo tempo. Por isso, esse momento é tão especial."

“Pessoas afetadas pela filariose linfática, é a essas pessoas que dedicamos esse certificado. É a essas pessoas que esperamos poder resgatar, de alguma forma, uma dívida histórica neste país que é a dívida de cuidar, de não permitir as chamadas doenças da pobreza – e não são doenças da pobreza, são doenças da omissão, da falta de cuidado”, acrescentou.

Entenda

Considerada uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou de longo prazo, a filariose linfática ou elefantíase permanecia endêmica no Brasil apenas na região metropolitana do Recife, incluindo Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso confirmado foi registrado em 2017.

Causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti, a doença é transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita. Entre as manifestações clínicas mais importantes estão edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal.

Cenário global

De acordo com a OMS, o Brasil se une a mais 19 países e territórios também certificados pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública: Malawi, Togo, Egito, Iêmen, Bangladesh, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia, Camboja, Ilhas Cook, Quiribati, Laos, Ilhas Marshall, Niue, Palau, Tonga, Vanuatu, Vietnã e Wallis e Futuna.

Nas Américas, três países permanecem classificados pela entidade como endêmicos para a doença: República Dominicana, Guiana e Haiti. De acordo com a OMS, nesses países, é necessária a administração em massa de medicamentos capazes de interromper a transmissão da doença.

Dados da OMS mostram que, em 2023, 657 milhões de pessoas em 39 países e territórios viviam em áreas onde é recomendado tratamento em massa contra a filariose linfática. A estratégia consiste na administração de quimioterapia preventiva para interromper a infecção. A meta definida pela OMS é eliminar pelo menos 20 doenças tropicais negligenciadas até 2030.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 08:44h • 18 de setembro de 2025

Novo app dos Bombeiros facilita resgates em áreas rurais com geolocalização

Endereços são identificados por meio de coordenadas, facilitando a chegada das equipes de resgate

Descrição da imagem

Economia • 08:22h • 18 de setembro de 2025

Desemprego recua para 5,6%, a menor taxa desde 2012, mostra IBGE

Trimestre encerrado em julho teve recorde de vagas com carteira

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 08:09h • 18 de setembro de 2025

Oportuna 2025 destaca palestras e debates nesta quinta-feira em Cândido Mota

Evento segue até sexta-feira, dia 19, no Salão Paroquial com palestras, vagas de emprego e cursos de capacitação

Descrição da imagem

Saúde • 07:18h • 18 de setembro de 2025

Estudo sugere efeito preventivo de probiótico contra diabetes tipo 1

Pela primeira vez, cientistas da USP demonstraram os mecanismos associados a essa proteção; ensaios com pacientes devem começar em breve

Descrição da imagem

Variedades • 19:43h • 17 de setembro de 2025

Cultura medieval: seis curiosidades que ainda influenciam a sociedade atual

Festas populares, arquitetura gótica, trovadores e até hábitos alimentares revelam como a Idade Média moldou tradições que ecoam até hoje

Descrição da imagem

Saúde • 18:31h • 17 de setembro de 2025

Saúde do homem: 10 doenças urológicas além do câncer de próstata que merecem atenção

Urologista lista condições além do câncer de próstata que afetam a saúde do homem e reforça a importância do diagnóstico precoce

Descrição da imagem

Esporte • 17:48h • 17 de setembro de 2025

Copa Assis de Futsal Infantil movimenta o Gema na noite desta quarta-feira (17)

Competição reúne equipes de diferentes categorias no dia 17 de setembro, com jogos a partir das 19h, em incentivo ao esporte infantil na cidade

Descrição da imagem

Esporte • 17:11h • 17 de setembro de 2025

3º FEMA Running será em novembro com corrida de 5 km e caminhada de 2 km

Evento integra comemorações dos 40 anos da FEMA e destinará arrecadação da caminhada a ações sociais

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025

Especialistas alertam para a necessidade de estratégias robustas para mitigar os impactos de um possível colapso digital

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento

Quanto seria o ingresso se o show de Lady Gaga fosse pago?