Educação • 15:45h • 08 de junho de 2025

Brasil entra no Top 10 de ranking mundial de universidades

Com 53 instituições classificadas, país supera Canadá, Austrália e Suíça em avaliação internacional de ensino superior

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações da Secom | Foto: George Campos/Jornal da USP

As três universidades federais melhor qualificadas foram USP, UFRJ e UniCamp.

O Brasil conquistou uma posição de destaque no ranking Center for World University Rankings (CWUR) 2025, divulgado neste mês. O país aparece entre os 10 com maior número de universidades classificadas no mundo, empatando com a Espanha e à frente de nações como Canadá, Austrália e Suíça.

O levantamento analisou 21.462 universidades de todos os continentes, mas apenas as 2 mil mais bem avaliadas foram incluídas na lista final. Entre as brasileiras, as melhores colocadas foram a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Ao todo, 53 instituições brasileiras foram listadas — número que posiciona o país à frente de Canadá (38 universidades), Austrália (39), Suíça (18), Portugal (13) e México (13), ficando logo abaixo da Coreia do Sul (56) e superando a Turquia (52).

Universidades federais se destacam

Das universidades brasileiras incluídas no ranking, 37 são federais ligadas ao Ministério da Educação (MEC) — o que representa cerca de 70% do total. Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Marcus Vinícius David, o desempenho do Brasil reflete o compromisso das instituições públicas com a qualidade do ensino e da pesquisa.

“Esse resultado mostra o esforço das nossas universidades, especialmente as federais, que são referência em ensino, pesquisa e inovação. Vamos continuar fortalecendo essas instituições para que o Brasil avance ainda mais na produção de conhecimento”, afirmou o secretário.

O CWUR se diferencia de outros rankings internacionais por não depender de informações fornecidas pelas próprias universidades, utilizando indicadores objetivos, como qualidade de ensino, empregabilidade de ex-alunos, produção científica e impacto da pesquisa.

A presença brasileira entre as 25 maiores potências acadêmicas do mundo, ao lado de países como China (346 universidades), Estados Unidos (319) e Japão (107), é mais uma prova da força e da relevância do ensino superior público nacional no cenário global.

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