Ciência e Tecnologia • 11:39h • 25 de agosto de 2024
Brasil avança na produção local de medicamentos para diabetes e obesidade
Hortolândia sedia nova fábrica nacional de insumos para tratamentos de saúde
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação
O Brasil deu um passo significativo na produção de medicamentos para diabetes e obesidade com a inauguração de uma fábrica em Hortolândia (SP) na sexta-feira (23). O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. A nova unidade, operada pela farmacêutica EMS, é a primeira no país dedicada à produção de polipeptídeos sintéticos, incluindo insumos para medicamentos como a liraglutida e a semaglutida, que são componentes-chave em tratamentos inovadores para essas condições de saúde.
A fábrica representa um marco no Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Brasil e faz parte de uma estratégia nacional voltada para a redução da dependência de insumos e medicamentos importados. Com um investimento de R$ 60 milhões, a unidade será fundamental para atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a autonomia do país na produção de medicamentos essenciais.
Inovação no tratamento de diabetes e obesidade
A produção da liraglutida sintética, que já está em processo de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da semaglutida, componente do Ozempic, são os destaques da nova fábrica. Esses medicamentos são usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, sendo considerados avanços importantes por oferecerem tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.
A ministra Nísia Trindade destacou a relevância da produção nacional desses medicamentos, não apenas para a saúde dos brasileiros, mas também como um avanço tecnológico que coloca o Brasil em uma posição competitiva no cenário global.
Investimento no futuro da saúde brasileira
A inauguração da fábrica em Hortolândia é parte de uma estratégia mais ampla do governo federal, lançada em 2023, que visa investir R$ 57,4 bilhões até 2026 no desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O objetivo é fortalecer a indústria nacional, garantindo que o Brasil se torne um líder na produção de medicamentos e insumos essenciais.
Durante a cerimônia, o presidente Lula ressaltou a importância do poder de compra do SUS como um motor para o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional. Com a inauguração dessa nova unidade, o Brasil dá um passo importante rumo à sua autonomia na produção de medicamentos, reforçando o compromisso do governo com a saúde pública e o desenvolvimento econômico.
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