Economia • 10:03h • 05 de novembro de 2024
Bandeira amarela passa a valer e conta de luz ficará mais barata
Redução na cobrança extra ocorre após aumento do volume de chuvas
Da Redação com informações da Agência Brasil | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Com o aumento das chuvas, a bandeira tarifária amarela entrou em vigor na última sexta-feira (1), o que significa que a conta de luz ficará mais barata. A cobrança adicional será de R$ 1,885 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
Em outubro, a bandeira estava no nível vermelho patamar 2, o mais caro, com uma cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh. Desde agosto de 2021, esse valor máximo não era aplicado.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a melhora nas condições de geração de energia no país foi um dos fatores que permitiram a redução para a bandeira amarela. A agência destacou, contudo, que a previsão de chuvas e vazões nas áreas das hidrelétricas permanece abaixo da média, o que justifica a manutenção da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica.
Uma sequência de bandeiras verdes, sem cobrança adicional, começou em abril de 2022 e foi interrompida em julho deste ano com a bandeira amarela, seguida da verde em agosto e da vermelha patamar 1 em setembro. Em outubro, com as ondas de calor e a seca intensa no segundo semestre, a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 2.
Bandeiras Tarifárias
Criadas pela Aneel em 2015, as bandeiras tarifárias refletem o custo variável da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras mostram quanto custa para o Sistema Interligado Nacional (SIN) produzir a energia consumida em residências, comércios e indústrias.
Na bandeira verde, não há acréscimo na conta de luz. Com as bandeiras amarela e vermelha, há aumentos de R$ 1,885 (amarela), R$ 4,463 (vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (vermelha patamar 2) a cada 100 kWh consumidos. Entre setembro de 2021 e 15 de abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica, com cobrança extra de R$ 14,20 por 100 kWh.
O SIN é composto por quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, cobrindo quase todo o Brasil, com exceção de partes da Região Norte, do Mato Grosso e de todo o estado de Roraima. Existem atualmente 212 localidades fora do SIN, onde o consumo é menor e representa menos de 1% da carga total do país. Nessas áreas, a energia é gerada principalmente por termelétricas a óleo diesel.
Segundo a Aneel, as bandeiras incentivam o consumidor a ser mais consciente sobre o consumo de energia. "Mesmo com condições favoráveis de geração, é importante manter hábitos de consumo responsáveis que evitem desperdícios e ajudem na sustentabilidade do setor elétrico. Com a bandeira amarela acionada, o uso consciente da energia elétrica é essencial", orienta a agência.
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