Classificados • 15:05h • 04 de junho de 2025
Banco do Brasil, Globo e McDonald’s lideram lista das 25 empresas mais buscadas para o primeiro emprego
Estudo mostra que instituições financeiras, redes de alimentação e empresas de telefonia estão entre as preferidas dos jovens aprendizes; buscas por currículos somaram 3 milhões em um ano
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Onlinecurriculo | Foto: Divulgação

Conquistar o primeiro emprego continua sendo um dos maiores desafios enfrentados por jovens brasileiros. Com mais de 3 milhões de buscas por modelos de currículo voltados ao programa Jovem Aprendiz entre março de 2024 e 2025, um estudo da plataforma Onlinecurriculo revelou quais são as 25 empresas mais desejadas por quem quer iniciar a vida profissional. A liderança do ranking ficou com o Banco do Brasil, seguido por marcas como Vivo, McDonald’s, Globo e Itaú.
De janeiro a novembro de 2024, o programa Jovem Aprendiz contratou 98.242 pessoas, um crescimento de 11,9% em relação ao ano anterior. Voltado a jovens entre 14 e 24 anos, preferencialmente estudantes da rede pública, o programa é uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal. Segundo o levantamento, os setores mais procurados foram o financeiro, telefonia, alimentação e moda.
No setor bancário, seis instituições somaram 1,3 milhão de buscas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander e Sicredi. O Banco do Brasil lidera com 523 mil buscas e prevê novas vagas em parceria com entidades sem fins lucrativos. O Bradesco, por sua vez, já abriu 567 oportunidades em 20 estados e no Distrito Federal.
Banco do Brasil, Vivo e Nestlé estão entre as empresas mais procuradas por jovens aprendizes | Arte: Onlinecurriculo
Em telefonia, a Vivo concentra 15% do total de buscas e tem 200 vagas abertas em 10 estados. No setor de alimentação e bebidas, McDonald’s, Ambev, Coca-Cola e Nestlé se destacaram com milhares de buscas e processos seletivos em curso. Já em moda e cosméticos, marcas como Renner, O Boticário, Nike, Melissa e Riachuelo também aparecem entre as mais procuradas.
Para a especialista em carreiras Amanda Augustine, a valorização do programa de aprendizagem reflete não apenas a necessidade do jovem por experiência profissional, mas também o movimento das empresas em busca de renovação e impacto social. “É uma estratégia que desenvolve habilidades técnicas, fortalece a diversidade e aproxima as empresas da nova geração”, avalia.
Com uma taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos próxima de 14%, mais que o dobro da média nacional, o programa Jovem Aprendiz continua sendo uma das principais ferramentas de inclusão produtiva no país. Além de salário, os participantes costumam receber benefícios como vale-transporte, plano de saúde e auxílio-alimentação, conforme a política de cada empresa.
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