Esporte • 10:41h • 25 de agosto de 2024
Atletismo paralímpico é a grande aposta do Brasil para campanha histórica em Paris 2024
Com 89 competidores, país mira alto na principal modalidade dos Jogos Paralímpicos, em busca de ampliar sua coleção de medalhas
Da Redação | Com informações da Secom | Foto: Alê Cabral/CPB
O Brasil desembarca em Paris para os Jogos Paralímpicos de 2024 com uma meta ambiciosa: superar sua já impressionante trajetória no atletismo, modalidade que tem sido o carro-chefe do país nas últimas edições do evento. Com 89 competidores, incluindo 71 atletas e 18 guias, a delegação brasileira está preparada para fazer história. A expectativa é alta, especialmente após o desempenho de destaque nos últimos dois Mundiais de Atletismo Paralímpico, em que o Brasil terminou como vice-campeão, superando até mesmo potências como a China em número total de pódios.
No recente Mundial do Japão, os atletas brasileiros conquistaram 42 medalhas, sendo 19 de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. No Mundial de Paris, em 2023, o número de pódios foi ainda maior: 47 medalhas, com 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Esse desempenho colocou o Brasil em uma posição privilegiada, consolidando-o como uma das forças mais temidas do atletismo paralímpico.
A trajetória brasileira no atletismo paralímpico é notável, com 170 medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, o que representa 45,5% do total de pódios do país na história do evento. Em Paris, as competições de atletismo começam no dia 30 de agosto, e a delegação brasileira está pronta para dar o seu melhor, com grandes nomes como Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m e 200m na classe T47, e Beth Gomes, que defenderá seu título no lançamento de disco e competirá também no arremesso de peso.
Aline Rocha tem esporte no DNA: representa o país no atletismo nos JOgos de verão e no esqui cross-country nos de de inverno | Foto: Alê Cabral
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, expressa um otimismo fundamentado na qualidade e na preparação da equipe. “Temos a expectativa de fazer em Paris a melhor campanha de todos os tempos”, afirmou, referindo-se à meta de conquistar entre 70 e 90 medalhas e ficar entre os oito primeiros no quadro geral.
Com a forte presença do Bolsa Atleta, que apoia 97,8% dos atletas brasileiros em Paris, o Brasil espera não apenas manter, mas ampliar sua tradição de sucesso no atletismo paralímpico, contribuindo para uma campanha épica nos Jogos de 2024.
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