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Mundo • 15:43h • 23 de setembro de 2025

Armazenamento de energia pode ser o caminho para universalizar o acesso em áreas isoladas

Queda no custo das baterias e soluções modulares fortalecem uso de fontes renováveis em comunidades fora do sistema elétrico nacional

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Xcom Assessoria | Foto: Assessoria/Divulgação

Armazenamento de energia pode transformar acesso em comunidades isoladas no Brasil
Armazenamento de energia pode transformar acesso em comunidades isoladas no Brasil

Garantir o fornecimento de energia elétrica em áreas isoladas ainda é um dos maiores desafios para a universalização do acesso no Brasil. A logística complexa, os custos de transporte e a dificuldade de manutenção tornam a tarefa mais difícil, especialmente na Amazônia, onde a expansão das redes enfrenta barreiras ambientais e financeiras.

Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, cerca de 1 milhão de pessoas vivem em comunidades sem conexão ao Sistema Interligado Nacional, enquanto 2,7 milhões dependem de sistemas isolados movidos a diesel, combustível caro e poluente cuja logística encarece ainda mais o suprimento. É nesse contexto que o armazenamento de energia por baterias ganha relevância estratégica, ao possibilitar a integração de fontes renováveis, como a solar, com fornecimento contínuo e redução da dependência de usinas a diesel.


Queda nos custos e avanços tecnológicos

Estudos da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) indicam que o preço médio das baterias de íon-lítio caiu para US$ 115 por kWh em 2024, o menor já registrado. Essa tendência amplia a viabilidade de projetos em locais antes economicamente inviáveis e acelera o retorno sobre os investimentos.

Empresas que atuam no setor têm apostado em sistemas com lítio-ferro-fosfato (LFP), reconhecido pela segurança e durabilidade, além de equipamentos modulares e integrados, que facilitam transporte, instalação e manutenção em áreas remotas. Já há experiências em comunidades amazônicas, com fornecimento de energia para escolas, postos de saúde e sistemas de bombeamento de água. Recentemente, uma usina solar com baterias de sódio foi inaugurada no país, sinalizando avanços adicionais na diversificação tecnológica.


Armazenamento com baterias de sódio | Imagem: Divulgação

Marco regulatório e financiamento

Apesar dos avanços técnicos, o gargalo continua sendo o marco regulatório e o financiamento. A Aneel discute desde 2023 (CP 39/2023) a criação de regras específicas para o setor, essenciais para atrair investidores privados e garantir previsibilidade tarifária.

Projetos em áreas isoladas ainda dependem de subsídios ou mecanismos de apoio público, já que os custos iniciais permanecem elevados. Programas como o Luz para Todos precisam incorporar o armazenamento como componente essencial, sob risco de limitar os avanços a experiências pontuais.

Universalização em pauta

Para especialistas, o próximo passo envolve tecnologia, regulação e financiamento caminhando juntos, de forma a transformar o armazenamento em parte estrutural da universalização. “Estamos diante de uma oportunidade concreta de levar energia limpa e confiável para comunidades que hoje vivem à margem do sistema elétrico nacional. O desafio é deixar de tratar o armazenamento como piloto e torná-lo regra”, destaca Marcelo Rodrigues, autor do artigo.

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