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Variedades • 10:51h • 17 de março de 2025

Aprender inglês no Brasil: as barreiras psicológicas que dificultam o processo

Medo, perfeccionismo e outros bloqueios emocionais são as principais barreiras no processo de aquisição de novos idiomas

Da Redação | Com informações da Fonte Comunicação | Foto: Divulgação

Como as travas pessoais dificultam o aprendizado de línguas estrangeiras
Como as travas pessoais dificultam o aprendizado de línguas estrangeiras

O aprendizado de uma língua estrangeira, especialmente o inglês, é um requisito crucial no mundo globalizado de hoje. Seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal, o domínio de outro idioma abre portas e cria oportunidades. No entanto, no Brasil, onde a maioria da população é monoglota, essa habilidade continua sendo um desafio. De acordo com o British Council, apenas 5% dos brasileiros possuem algum conhecimento de inglês, e cerca de 1% são fluentes.

Esse quadro pode ser explicado por diversos fatores, mas, além das limitações externas, muitas vezes o próprio indivíduo coloca obstáculos para aprender um novo idioma. A especialista Marcela Miranda, autora do livro Mente aberta, língua solta, revela que, dentro de cada pessoa, existem “sabotadores” que bloqueiam a capacidade de aprender. Ela classifica esses sabotadores em dez tipos, entre eles o perfeccionista, o vitimista e o hipervigilante, que, ao agirem, dificultam a absorção de novos conteúdos.

“Há uma série de travas emocionais que bloqueiam o aprendizado, seja do inglês ou de qualquer outra coisa na vida. A pessoa que se vê como uma vítima, ou que é excessivamente perfeccionista, pode estar impedindo o próprio progresso. Além disso, quem tem medo de falar, como o caso do hipervigilante, acaba nem tentando”, explica Marcela.

Entre os principais sabotadores identificados pela especialista, destacam-se:

•    A vítima: Aquela que acredita que ninguém a compreende e que está condenada ao fracasso.
•    O inquieto: Busca sempre o prazer imediato e a diversão, sem foco para aprender algo novo.
•    O perfeccionista: Está sempre insatisfeito, acreditando que poderia ter feito algo melhor, o que gera procrastinação.
•    O hipervigilante: Tem medo de errar e se sente incapaz de se arriscar, como é o caso de quem tem dificuldade de falar uma língua estrangeira com medo de cometer erros.

Esses sabotadores afetam diretamente a capacidade de aprendizado. A especialista explica que, para superar esses obstáculos, é necessário compreender de onde vem a trava e atuar de forma estratégica para bloqueá-la. "É preciso primeiro perceber quem está no controle dessa limitação, refletir sobre o que deseja conquistar e agir de maneira inovadora para vencer essas barreiras", conclui Marcela.

Além de questões internas, outros fatores como falta de tempo, metodologia inadequada e o próprio contexto social do Brasil, onde a maioria das pessoas se sente pouco exposta ao idioma, contribuem para o baixo índice de fluência. O medo de falar, por exemplo, é uma das razões que leva muitos a desistirem antes de se aprofundar no aprendizado.

O domínio de um novo idioma, como o inglês, não só melhora a competitividade no mercado de trabalho, mas também é fundamental para a comunicação em viagens, lazer e acesso a uma grande variedade de conteúdos culturais e educacionais. Portanto, superar essas barreiras internas pode abrir portas para um novo mundo de oportunidades.

O segredo, segundo Marcela, está em quebrar essas limitações pessoais. Ao reconhecer os sabotadores e entender os bloqueios que surgem ao aprender uma nova língua, é possível tomar o controle e avançar no processo de aprendizado, transformando o que antes parecia um obstáculo em uma jornada de crescimento.

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