Responsabilidade Social • 12:12h • 12 de maio de 2024
Aplicativo SP Mulher salva vítimas de violência doméstica em São Paulo
Tecnologia e policiamento integrado garantem segurança e proteção para mulheres em risco
Da Redação | Com informações Governo de SP | Foto: Arquivo
A vida de Daniela Pereira, de 38 anos, foi salva graças ao uso do aplicativo SOS Mulher, agora integrado ao novo aplicativo SP Mulher, lançado pelo Governo de São Paulo.
Daniela, que sofreu violência doméstica e perseguição pelo ex-companheiro, conseguiu pedir ajuda em momentos críticos usando o botão de pânico do aplicativo.
Relato de Daniela
Daniela conheceu o aplicativo em um momento de extrema tristeza e medo, após ser agredida e internada com traumatismo craniano.
Com uma medida protetiva deferida pela Justiça, ela passou a usar o SOS Mulher, acionando o botão de emergência sempre que temia por sua vida. “Se estou viva hoje, devo isso à rapidez e atenção da PM”, afirmou Daniela.
Atuação da Polícia Militar
Durante uma das emergências, o cabo Erivan Silva entrou em contato com Daniela enquanto despachava uma viatura para sua residência.
O agressor foi monitorado pela polícia e acabou preso por descumprir a medida protetiva. O cabo Silva destacou a importância do trabalho policial e das políticas públicas de proteção: “A integridade física já havia sido violada e o direito de ir e vir dela restringido. Alguma coisa precisava ser feita, e fizemos tudo com as ferramentas que dispusemos”, explicou.
Novo aplicativo SP Mulher
O Governo de São Paulo lançou em março o SP Mulher, que incorpora o botão do pânico e novos serviços, como o registro de boletim de ocorrência e o georreferenciamento de agressores monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A transição do SOS Mulher para o SP Mulher está sendo realizada de forma gradual para garantir que nenhuma mulher fique sem proteção.
No novo app, o cadastro é feito pelo login nacional Gov.br, que importa automaticamente os dados da vítima e disponibiliza o botão do pânico. O SP Mulher também permite o registro de boletins de ocorrência, facilitando as denúncias de violência doméstica sem a necessidade de ir até uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Movimento São Paulo Por Todas
A iniciativa faz parte do movimento São Paulo Por Todas, que visa ampliar a visibilidade das políticas públicas para mulheres e fortalecer a rede de proteção e acolhimento. O governo estadual lançou novas soluções em março de 2024, incluindo o auxílio-aluguel de R$ 500 para vítimas de violência doméstica e a criação de novas salas da DDM 24 horas.
O movimento também ampliou linhas de crédito para mulheres e implementou o protocolo Não Se Cale, para combater a importunação sexual em estabelecimentos públicos. “A realidade da sociedade é caracterizada por múltiplos desafios sociais e violações dos direitos humanos, a PM está firmemente empenhada em garantir o respeito aos direitos fundamentais e em contribuir para a construção do bem comum”, destacou o capitão Walter Cabello Neto, da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos (DPCDH).
Com essas inovações e esforços integrados, o SP Mulher e o movimento São Paulo Por Todas buscam encorajar mais mulheres a romper o ciclo de violência, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para todas.
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