Educação • 16:00h • 07 de junho de 2024
Alunos da rede estadual com baixo rendimento farão recuperação semestral
Alunos serão encaminhados ao reforço a partir de avaliações bimestrais com provas no final de cada semestre
Da Redação | Com informações do Governo de SP | Foto: Divulgação
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou nesta quarta-feira (5) uma resolução que estabelece um novo programa de recuperação semestral para estudantes que apresentarem baixo rendimento.
A medida visa proporcionar um suporte adicional para alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio, garantindo que possam recuperar suas notas e reduzir defasagens educacionais.
Critérios e funcionamento do programa
A nova resolução determina que a nota dos dois bimestres anteriores será utilizada para avaliar se os estudantes precisam fazer a prova de recuperação.
Se a média das notas bimestrais for inferior a 5 em quaisquer disciplinas, o aluno será automaticamente encaminhado para a recuperação. A nova nota obtida na prova substituirá a menor entre os dois bimestres anteriores, ajudando a elevar o desempenho do estudante.
A recuperação será realizada por até duas semanas, com aulas focadas nos conteúdos que os estudantes tiveram mais dificuldade, identificados por meio da Prova Paulista, a avaliação bimestral da Seduc-SP.
A primeira prova de recuperação está agendada para o dia 5 de agosto. Os estudantes terão duas semanas de estudos intensivos focados na revisão de conteúdos: de 1 a 5 de julho, antes das férias de meio de ano, e de 29 de julho a 2 de agosto.
Apoio adicional para alfabetização
A resolução também introduz a figura do professor-tutor para alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, ciclo crucial de alfabetização.
Este segundo docente estará em sala de aula três vezes por semana, auxiliando nas disciplinas de português e matemática. Escolas com mais de 20% dos alunos do 2º ano no nível pré-leitor, conforme a avaliação de fluência leitora da Seduc-SP, serão obrigadas a adotar essa medida.
Outras escolas também poderão optar por este suporte. A iniciativa tem um custo estimado de R$ 82 milhões anuais.
Monitoria no Ensino Médio
Para apoiar ainda mais os alunos do Ensino Médio durante o período de recuperação, o programa prevê a utilização de alunos monitores.
Este projeto de lei, encaminhado recentemente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), permitirá que estudantes do Ensino Médio regular atuem como monitores, recebendo uma bolsa-monitoria de R$ 400 mensais.
Se aprovado, o programa deverá entrar em vigor em 2025.
Objetivo e benefícios das ações
“O objetivo dessas ações é que os alunos tenham um diagnóstico rápido das suas dificuldades e que os professores estabeleçam, com todo o apoio da Seduc-SP, um conjunto de atividades para que os estudantes se recuperem e possam seguir o ano letivo mais apropriados dos conteúdos das matérias”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder.
A implementação desse programa representa um avanço significativo para a educação no estado de São Paulo, proporcionando aos estudantes mais recursos e apoio para superar dificuldades acadêmicas e alcançar um melhor desempenho escolar.
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