• Aumento de jovens com doenças cardíacas: o que precisa mudar
  • Feriados e pontos facultativos: o que esperar em Outubro
  • Uso do celular ao volante ainda é uma das infrações mais comuns em São Paulo
  • Karol Tedesque denuncia qualidade da água em parques de Assis
Novidades e destaques Novidades e destaques

Saúde • 14:04h • 27 de setembro de 2024

Além da vacinação, Saúde adotará tecnologias para enfrentar a escalada de casos de dengue

Em entrevista a radialistas, Nísia Trindade abordou o novo plano de enfrentamento à dengue e outras arboviroses, cujo objetivo é diminuir casos das doenças no próximo período sazonal

Da Redação/Agência Gov | Foto: Divulgação

Ministra da Saúde Nísia Trindade.
Ministra da Saúde Nísia Trindade.

O trabalho de combate à dengue e as ações federais postas em prática para diminuir os casos da doença foram assuntos tratados na quarta-feira, 25 de setembro, no programa Bom Dia, Ministra, com a titular da Saúde, Nísia Trindade. A ministra afirmou que o aumento nos casos da doença atestam um dos impactos claros da mudança climática: este ano, de janeiro a agosto, foram notificados 6,5 milhões de casos prováveis no país.

“Cada vez mais países têm casos de dengue. Houve uma escalada de casos (antecipada inclusive) em função desse aumento de temperatura e das chuvas intensas. Esse é um cenário que deve ser o tal ‘novo normal’ — cada vez mais conviver com arboviroses — e isso nos leva a ações de antecipação nos três níveis de governo (federal, estado e municípios) e da população como um todo”, salientou Nísia.

Um plano de ação foi lançado na última semana pelo governo brasileiro para reduzir os impactos da dengue e outras arboviroses no próximo período sazonal no Brasil. Serão investidos cerca de R$ 1,5 bilhão para diminuir os números de casos por dengue, chikungunya, zika e oropouche. “Este plano parte de ações iniciais de prevenção, na nossa linha da saúde de que sempre é melhor prevenir que remediar. É um conjunto de ações, mas o mais importante neste momento é evitar a proliferação de mosquitos”, disse Nísia.

O plano de ação para redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação, que serão implementados neste segundo semestre do ano — entre eles, a prevenção, o controle vetorial, a organização da rede assistencial e a comunicação e participação comunitária.

O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem os desafios em cada região, com atenção às áreas de maior vulnerabilidade social.

Uso de tecnologias

Um dos objetivos específicos do plano é incluir novas tecnologias de controle vetorial nos municípios. Toda essa iniciativa está baseada nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto para o enfrentamento a essas doenças.

“São várias tecnologias que anunciamos, que também partem sempre da relação com estados, municípios e a população. Métodos que impedem a transmissão do vírus pelos mosquitos. Estamos trabalhando com a prevenção de forma tradicional, que é muito importante, mas também com tecnologias que o Brasil vem testando, que estavam com escalas muito locais”, detalhou Nísia. O método Wolbachia, desenvolvido em uma parceria entre a FioCruz e universidades brasileiras, mostrou excelentes resultados no município de Niterói/RJ. “É um dos métodos que nós vamos usar, garantindo que haja polos de produção em todas as regiões do Brasil”, acrescentou.

Vacinas

A vacinação é uma das estratégias importantes no combate à dengue. Além de abordar as diversas ações contidas no plano de ação, a ministra da Saúde ressaltou a necessidade de conscientização da população, inclusive para a segunda dose da vacina destinada ao público de 10 a 14 anos. Nísia destacou que a abordagem para a vacinação contra a dengue será a mesma praticada pelo Movimento Nacional. Dados do Programa Nacional de Imunizações apontam que menos da metade dos adolescentes que foram vacinados contra a dengue tomaram a segunda dose. Foram aplicadas 2,2 milhões de primeiras doses e apenas 636 mil doses adicionais.

“Há um trabalho intenso. Contamos com o trabalho das escolas, a campanha já começou. É um movimento. Então, nós estamos indo a vários estados e municípios para difundir essas estratégias, para fortalecer as ações do município, porque é muito importante pensar que as principais ações se dão nos bairros, nas cidades, nos logradouros públicos e também, claro, com uma mensagem nas escolas, que foi uma grande parceria ao longo desse ano e que nós vamos intensificar no próximo”, ressaltou a ministra.

Nísia ainda destacou a nova vacina contra a dengue em dose única , desenvolvida pelo Instituto Butantan. Nísia disse que a vacina “depende da submissão e análise pela Anvisa” e reforçou que “todas as vacinas feitas no Brasil passam por esse processo”. A ministra também destacou o apoio do Governo Federal a esses institutos e laboratórios para que o país tenha mais autonomia no atendimento à população.

“Aguardamos a submissão pelo Instituto Butantan de uma nova vacina em dose única, que tem mostrado bons resultados nos estudos publicados. É uma expectativa, mas que ainda depende da submissão e análise pela Anvisa. Tudo que o Ministério da Saúde puder apoiar, nós faremos, como temos feito em várias outras ações ligadas a medicamentos e a vacinas”, afirmou.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 14:24h • 01 de outubro de 2024

Relatório aponta a sub-representação de negros em posições de liderança

Desigualdade racial persiste nas maiores empresas do Brasil

Descrição da imagem

Cidades • 13:48h • 01 de outubro de 2024

Pró-Cidades investe R$ 2 bilhões para modernizar e reabilitar áreas urbanas

O valor é destinado para projetos integrados de municípios brasileiros

Descrição da imagem

Cidades • 13:03h • 01 de outubro de 2024

Aumento de jovens com doenças cardíacas: o que precisa mudar

Exames preventivos evitariam 80% dos casos

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 12:15h • 01 de outubro de 2024

Abertas inscrições do projeto “Sabores e Saberes” que premia comida de terreiro

O 1º Edital Sabores e Saberes premiará 55 projetos nas cinco regiões brasileiras

Descrição da imagem

Variedades • 12:00h • 01 de outubro de 2024

Feriados e pontos facultativos: o que esperar em Outubro

Preparações e festividades marcam o mês com feriados e celebrações importantes

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 11:46h • 01 de outubro de 2024

Uso do celular ao volante ainda é uma das infrações mais comuns em São Paulo

Das mais de 2,3 milhões de multas aplicadas, 167 mil são de infrações cometidas pelo condutor ao utilizar o telefone celular enquanto dirige

Descrição da imagem

Economia • 11:22h • 01 de outubro de 2024

Resolução agiliza auxílio a produtores rurais atingidos por incêndios

Declaração de Ocorrência de Incêndio, no âmbito da CATI, tem a finalidade de promover a recuperação e a retomadas das atividades produtivas

Descrição da imagem

Saúde • 10:31h • 01 de outubro de 2024

Doença do coração é a 2ª enfermidade que mais preocupa os paulistanos

Quase 50% dizem que nunca fizeram exames preventivos