Educação • 12:35h • 07 de agosto de 2025
Advogado explica os cinco passos para colocar seu filho em uma universidade americana
Da escolha estratégica da instituição ao preparo financeiro e cultural, Daniel Toledo compartilha bastidores da experiência com o próprio filho
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Lara Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Ingressar em uma universidade americana é o desejo de muitas famílias brasileiras, mas a realização desse sonho vai além de boas notas ou domínio do inglês. O advogado Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, compartilhou detalhes da jornada de matrícula do próprio filho em uma universidade nos Estados Unidos, e destaca cinco etapas fundamentais para transformar o projeto em realidade.
O primeiro passo é a escolha da instituição com foco e estratégia. Ao invés de aplicar para várias universidades, Toledo apostou em apenas uma, visitando o campus, conversando com coordenadores e estudando a fundo a proposta pedagógica. “Preferi me aprofundar em uma única instituição. Isso aumentou nossas chances e o preparo para o processo seletivo”, afirma.
A segunda etapa envolve documentação detalhada dos pais e comprovação de renda. Segundo Toledo, a universidade avalia não apenas o aluno, mas também o contexto familiar. Ele precisou apresentar declarações fiscais de quatro países e optou por não solicitar bolsas nem financiamentos. “A instituição quer saber quem está financiando os estudos e se essa história inspira confiança e potencial de retorno futuro.”
Já o terceiro passo exige planejamento financeiro. O custo total estimado para os quatro anos de graduação nos EUA ultrapassou US$ 150 mil, fora gastos com moradia, plano de saúde e materiais. Mesmo assim, Toledo acredita que vale o investimento quando há estrutura e preparo. “Existem boas universidades com custos mais acessíveis e excelente reconhecimento.”
No quarto ponto, o domínio do inglês e a adaptação cultural são destacados como desafios reais. Toledo recomenda que, sempre que possível, os estudantes concluam o ensino médio nos EUA. Isso, segundo ele, melhora a fluência e facilita o processo de aceitação acadêmica.
Por fim, o advogado chama atenção para a flexibilidade do sistema universitário americano. Com o aproveitamento de créditos e janelas de horário, o filho de Toledo sairá com três diplomas em áreas distintas, ampliando o leque de oportunidades no futuro.
Para o especialista, o segredo é alinhar expectativa com realidade e entender que as universidades americanas estão em busca de alunos que possam agregar valor à marca institucional. “O aluno precisa mostrar que tem potencial, os pais devem demonstrar preparo, e a história da família deve inspirar. Quando isso acontece, o sim vem com muito mais facilidade”, conclui.
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