Policial • 07:57h • 26 de março de 2025
Acionado 900 vezes, Botão do Pânico do app SP Mulher Segura agiliza resposta da polícia
Aplicativo facilita registro de ocorrências e acionamento da Polícia Militar para vítimas
Agência SP | Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

A polícia de São Paulo atendeu em um ano 909 ocorrências via Botão do Pânico do app SP Mulher Segura, lançado no 8 de março, Dia da Mulher, do ano passado e que unifica serviços de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica. O aplicativo, disponível para os sistemas iOS e Android, reúne as principais funcionalidades para facilitar o registro de ocorrências e o acionamento da Polícia Militar em um único lugar e já foi baixado por mais de 7,4 mil mulheres.
Uma das principais ferramentas do aplicativo é o Botão do Pânico, disponível para mulheres que têm medidas protetivas contra seus agressores. Ao ser importunada, ameaçada ou se sentir insegura, a vítima pode, com um toque na tela do celular, acionar a Polícia Militar, que garante atendimento imediato à ocorrência e contato com a mulher.
Antes do lançamento do app SP Mulher Segura, a vítima de violência precisava preencher um formulário com todas as informações, inclusive com o número de processo, para ter acesso ao serviço SOS Mulher. Na prática, era um processo mais lento e que, por isso, representava um risco à vítima.
“O app SP Mulher Segura oferece ainda muita informação sobre a rede de proteção à mulher”, explica a delegada da Polícia Civil Adriana Liporoni, que coordena as DDMs, em entrevista à Agência SP. “A quem recorrer por ajuda, onde encontrar assistência social, onde encontrar assistência jurídica, os telefones de da Secretaria de Políticas para Mulheres, da Defensoria Pública, os sites importantes, como da delegacia digital.”
No app SP Mulher Segura, o cadastro é feito a partir do login nacional gov.br, que unifica diversos outros serviços dos cidadãos e cidadãs. Automaticamente, a plataforma importa os dados, identifica se a vítima já possui medida protetiva e então disponibiliza o botão do pânico para acionamento do socorro em caso de necessidade.
App SP Mulher Segura cruza dados de tornozeleiras eletrônicas e permite registro de B.O.
O aplicativo ainda permite um cruzamento com o sistema de vigilância por tornozeleira eletrônica. Neste caso, o aplicativo tem a possibilidade de cruzar os dados da localização da vítima com a movimentação do suspeito. Se a mulher assim desejar, o sistema permite que a Secretaria da Segurança Pública receba esse cruzamento de dados e, em caso de aproximação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) envia uma viatura até o local onde a vítima está.
A plataforma também permite que a mulher faça o boletim de ocorrência virtual, sem a necessidade de ir até uma delegacia física. Em um ano, foram feitos 809 boletins pelo aplicativo, segundo levantamento da Agência SP. Assim que o serviço é ativado, o pedido é encaminhado automaticamente para a Delegacia da Defesa da Mulher, que valida o boletim e fornece as informações necessárias à vítima, dando continuidade ao atendimento.
“É importante falar para as mulheres que confiem no trabalho da polícia e das ações do Governo de São Paulo. Cada iniciativa marca um avanço significativo na luta contra violência de gênero e demonstra o compromisso concreto do Governo de São Paulo com a proteção das mulheres”, disse Liporoni à Agência SP.
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