Responsabilidade Social • 16:20h • 13 de janeiro de 2025
A história de Antonella: amor, ciência e resistência frente ao ódio nas redes sociais
Antonella, o primeiro bebê do sul do país com o DNA de dois pais, se torna símbolo de resistência contra intolerância e ódio nas redes sociais
Da Redação | Com informações da Ageimagem | Foto: Assessoria de Imprensa
Antonella, uma bebê de sete meses, é a primeira criança no sul do Brasil a nascer com o DNA de dois pais, em uma história de amor e ciência que tem tocado muitos corações. Seu nascimento representou a superação de obstáculos para o casal homoafetivo formado por Jarbas, de 48 anos, e Mikael, de 36 anos. Juntos, eles construíram uma família de amor e, com ela, um espaço na internet para inspirar outras pessoas que desejam viver o mesmo sonho de ter um filho biológico com o DNA dos dois.
Ao compartilhar sua história nas redes sociais, o casal encontrou tanto apoio quanto críticas. Hoje com mais de 115 mil seguidores, a página de Jarbas e Mikael no Instagram documenta a rotina da família com fotos e vídeos carregados de emoção e beleza. Mikael, fotógrafo profissional, captura momentos cotidianos de felicidade, enquanto Jarbas organiza a estrutura familiar e interage com seguidores que oferecem palavras de apoio.
Apesar do amor expresso nas postagens, a família tem enfrentado ataques de ódio e intolerância nas redes sociais. Em muitos comentários, as expressões de desprezo e hostilidade tentam ofuscar o amor incondicional que os pais de Antonella têm por ela. As críticas variam desde acusações disfarçadas até ataques diretos, como comentários questionando a identidade da mãe da criança, afirmando que o amor entre o casal não seria legítimo, e até fazendo ataques de cunho religioso. Um comentário chegou a afirmar que a situação era "triste aos olhos do altíssimo", um reflexo da mentalidade fundamentalista que ainda permeia parte da sociedade.
Mesmo diante da hostilidade, Jarbas e Mikael se mantêm firmes. Eles afirmam que o amor que sentem por Antonella é maior do que qualquer mensagem negativa. Para eles, a filha se tornou um símbolo de resistência, não só contra a intolerância, mas também contra o preconceito enraizado na sociedade. A família acredita que, ao expor sua vida nas redes sociais, está contribuindo para mudar a mentalidade daqueles que ainda veem a diversidade como algo negativo. “A Antonella é nossa maior alegria. Ela representa a esperança de um futuro mais inclusivo, onde o amor é celebrado, independentemente da orientação sexual dos pais”, afirmam.
A experiência de Jarbas e Mikael revela a importância de se combater a intolerância, especialmente em um momento onde as redes sociais podem amplificar tanto o apoio quanto a hostilidade. O casal reforça que, ao expor sua história e demonstrar seu amor, eles não estão apenas criando uma família, mas também construindo um espaço mais acolhedor para outras pessoas que possam enfrentar desafios semelhantes. Em suas palavras, "mostrando nosso amor, estamos ajudando a construir um mundo mais acolhedor".
Antonella, que desde o seu nascimento tem sido símbolo de amor e resistência, representa a ideia de que o amor, independente de sua origem ou forma, pode ser a maior força de transformação social.
Aviso legal
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, integral ou parcial, do conteúdo textual e das imagens deste site. Para mais informações sobre licenciamento de conteúdo, entre em contato conosco.
Últimas Notícias
As mais lidas
Variedades
Assis, Tupã e Paraguaçu Paulista celebram grandes vencedores na Mega-Sena da Virada
Tupã registra aposta premiada de R$ 79 milhões com aposta de 10 números, enquanto Assis tem incríveis 76 ganhadores na quadra; Paraguaçu levou na quina
Cultura e Entretenimento
Filme assisense "Cidade by Motoboy" conquista prêmios e faz sua estreia internacional em Cuba