Esporte • 10:21h • 27 de agosto de 2024
A caminho da terceira Paralimpíada, professor de natação destaca a importância da inclusão no esporte
Fabiano Quirino, técnico da Seleção Brasileira de Natação Paralímpica, compartilha sua trajetória e o impacto do Programa de Capacitação Paralímpica em São Paulo
Da Redação | Com informações do Governo de SP | Foto: Divulgação
Fabiano Quirino, 44 anos, professor e técnico da Seleção Brasileira de Natação Paralímpica, está se preparando para sua terceira participação em uma Paralimpíada. Quirino, que trabalha no clube APNH – SPFC, acompanhará os atletas Edenia Garcia, Maiara Barreto e José Ronaldo da Silva, todos integrantes do Time SP, na próxima edição dos Jogos Paralímpicos. Desde 2021, ele também atua como professor no Programa de Capacitação Paralímpica, uma iniciativa da Secretaria de Esportes em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.
A trajetória de Fabiano no paradesporto começou em 2000, quando recebeu seu primeiro aluno com deficiência. Desde então, ele dedicou sua carreira à natação paradesportiva, fundando a Associação Paradesportiva de Novo Horizonte (APNH) ao lado dos professores Alexandro Quirino e João Antônio Borges. Sua experiência o levou a integrar a seleção brasileira nas Paralimpíadas do Rio, em 2016, e de Tóquio, em 2020.
Como professor do Curso de Capacitação Paralímpica, Fabiano tem se empenhado em transmitir seu conhecimento a profissionais e estudantes de educação física, fortalecendo o esporte paralímpico em São Paulo. "O curso é muito importante porque através dele podemos fomentar as modalidades paralímpicas e levar conhecimento para os profissionais do nosso estado, fazendo com que São Paulo continue sendo esta potência paralímpica do nosso país", afirma.
Quirino destaca a importância de tratar cada atleta de forma individualizada, respeitando as diferentes patologias e realidades dos paratletas. "Gosto muito de trabalhar com pessoas com deficiência. Todos os dias eu ensino e aprendo muito com eles. Cada pessoa tem uma história e vem de uma realidade diferente, as patologias não são as mesmas e as funções de membros também diferem bastante, por isso, cada indivíduo tem que ser tratado de acordo com as suas especificidades", explica.
O Programa de Capacitação Paralímpica, lançado em 2021, já formou 6,7 mil profissionais de educação física em mais de 50 cidades de São Paulo. Em 2023, o programa capacitou 3,8 mil profissionais e continua expandindo seu alcance, com 36 cidades visitadas e mais de 3 mil participantes até o momento. O objetivo é descentralizar o conhecimento sobre o esporte paralímpico, oferecendo capacitação técnica abrangente em oito modalidades, e garantindo que o esporte seja acessível em todas as regiões do estado.
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